Hérnia de disco afeta milhões de pessoas no mundo inteiro.
Sente dores ao ficar em pé por muito tempo? Ao se levantar, após ficar algum tempo agachado? Ou ainda dores nas costas, que irradiam para os ombros, braços ou pernas? Não consegue pegar seu filho no colo?
Se sua resposta foi sim para alguma dessas perguntas, você pode estar sofrendo de hérnia de disco. É importante ressaltar que, apesar do que acredita a cultura popular, os sintomas da hérnia de disco não se restringem a idosos e podem surgir em qualquer idade.
Mas o que é, afinal, a hérnia de disco?
A coluna vertebral é composta por vértebras (ossos) e discos de fibrocartilagem, que ficam localizados entre as vértebras com o objetivo de absorver impactos. Para compreendermos melhor o funcionamento da coluna, podemos mapear a coluna ver 4 segmentos: CERVICAL (com 7 vértebras localizadas na região do pescoço), TORÁCICA (com 12 vértebras localizadas na região do tronco), LOMBAR (com 5 vértebras localizadas na região da cintura) e SACRO-COCCÍGEA (com 5 vértebras sacrais e 4 vértebras coccígeas, respectivamente fundidas, localizadas na região final da coluna).
Os discos, localizados entre as vertebras, possuem núcleo gelatinoso revestido por vários anéis fibrosos. Quando há ruptura desses anéis e extravasamento do núcleo pulposo, ocorre o que chamamos de hérnia de disco.
Esse extravasamento causa dor quando comprime a medula espinhal ou alguma raiz nervosa existente ao longo da extensão da medula. No entanto, há relatos de portadores de hérnia de disco cuja localização não exerce essa compressão, portanto não reportam sintomas de dor.
A partir dos 40 anos, o corpo humano começa a sofrer perda de líquido, e é natural que os discos vertebrais diminuam de volume e percam hidratação. Quando desidratados, eles perdem resistência, e ficam mais rígidos, aumentando a chance de fissuras nos anéis. Para essas fissuras, damos o nome de degeneração discal – faz parte do processo de envelhecimento, e quase todos nós teremos. Só é preocupante, no entanto, quando a degeneração se torna sintomática.
Além do envelhecimento, a obesidade, sedentarismo, levantamento excessivo de peso, postura inadequada, trabalho repetitivo e o cigarro estão também entre os principais fatores relacionados a hérnia discal.
Da degeneração discal, ocorre o que chamamos de protusão discal, quando os anéis fibrosos se rompem, forçados pelo núcleo do disco, mas sem extravasar. Essa fase pode ser assintomática, quando o abaulamento do último dos anéis fibrosos exercer pressão apenas em camadas gordura ou no saco dural, sem atingir necessariamente a medula ou raízes nervosas. Infelizmente, na maioria dos casos as hérnias dessa fase já apresentam dor. Então, esse é o momento da extrusão discal, quando o núcleo do disco extravasa os anéis fibrosos e também apresentam sintomas de dor.
Sintomas da hérnia de disco
A hérnia de disco na coluna cervical é responsável por sintomas como dor nos membros superiores (cabeça, pescoço, ombros, braços e mãos). Já a hérnia localizada na coluna lombar responde por dores apresentadas nos membros inferiores (costas, ciático, pernas, joelho e pés), e podem gerar formigamento, alteração da sensibilidade, sensação de choques, perda de força, alterações no reflexo e dores de cabeça persistente. Quando a hérnia de disco é torácica, ele pode ser assintomática, pois as costelas dão estabilidade às vertebras.
Tratamento para hérnia de disco
Apesar da crença popular, ficar parado, em repouso, não ajuda a reduzir os problemas na coluna causados pela hérnia de disco. Pelo contrário: principalmente nas dores crônicas (dores já instaladas), é necessário se exercitar, de forma segura e com orientação. O repouso deve ser observado apenas em momentos de crise, e mesmo assim, em pouquíssimos casos e pelo menor tempo possível.
Para um tratamento efetivo, a avaliação de um fisioterapeuta especializado é essencial, que irá ajudá-lo com o fortalecimento muscular, exercícios específicos para cada paciente e cuidados com a postura.
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